Resenha do prof. Fernando Freitas


Livro fantástico meus amigos. Uma breve viagem no tempo, do nosso futsal, desde sua origem até os dias atuais, inserida dentro de uma história, que tem como personagem principal, o garoto gael, professor Damasco e seus dois companheiros de clube: Pedro e João.


Confesso que ler esse livro me trouxe uma alegria contagiante e agregou bastante dentro daquilo que eu do FUTSAL. Além de fornecer ao leitor o conhecimento sobre uma modalidade, você pode escolher uma história que pode ser a nossa. o erro e ser melhor que você mesmo ou ACEITAR a derrota e simplesmente desistir, por medo de voltar novamente.


Neste livro, tenho certeza de que é preciso DESCONSTRUIR para CONSTRUIR.  É necessário ter a mente aberta o tempo todo, para estar sempre a um passo, da evolução. Quero neste momento, PARABENIZAR ao autor do livro, pela excelente ideia de colocar os conhecimentos adquiridos da modalidade, dentro de uma história de um garoto, que nunca deixou de acreditar nos seus sonhos.


Muito obrigado, por proporcionar ao leitor, que na vida, não se vive só de VITÓRIAS.  Onde o talento por si só, não será capaz, de vencer sempre.  Requerendo assim, do, foco e muito trabalho árduo para fazer de você esforço, um verdadeiro vencedor.

 


Fernando Freitas é graduando em Bacharelado em Educação Física e monitor de uma equipe de futsal em Acaraú – CE

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Resenha da prof. Thais Paiva

“(…) Filho, não resiste à tristeza. Deixe ela se instalar em você e sinta. Logo, se esvai e toda aquela vontade de desistir se vai com ela. Uma derrota é passageira, mas a resistência se perpetua. A única forma de saber se nasceu para isso ou não é o prazer que sente em jogar e aprender sobre o futsal.(…)”                         

Esse é um trecho muito marcante do livro. Sábias palavras proferidas por Francisco, pai do menino – o personagem principal dessa história – na tentativa de consolar o pequeno Gael, depois de alguns perrengues nos jogos de futsal.                

Fazendo um paralelo em nossas vidas, que tangencia e nossos baixos corações pulsar, seguirá um paralelo de nossos corações, seguindo o que faz o conflito entre com esforço e esforços altos ou estagnarmos na zona de conforto aos altos e baixos ou estagnarmos uma das decisões mais importantes a se tomar. E como dizia Thomas Alva Edison “Muitos dos fracassos da vida são pessoas que não perceberam o quão perto elas estavam do êxito quando elas desistiram.”           

O professor Damasco, buscou estratégicos para contribuir com o entendimento dos alunos sobre o jogo. Com efeito, além dos treinos, estude sobre a teoria da modalidade e diversos conteúdos que o cercam. Conteúdos apresentados desde as origens do futsal e até mesmo o que fazer quando estão ou não com a bola. Deste modo, os alunos vivenciaram uma trajetória de aprendizados e descobertas na esperança de que o desempenho no futuro fosse aperfeiçoado.

Após essa leitura, me pego pensando em estratégias para a vida, será que saberá o que fazer quando não tivermos o domínio da partida? Quando não estamos com “bola”? Será que em nossas vidas, nos sentimos perdidos e paralisados ​​ao nos depararmos com as fases turbulentas, como partida de futsal? 

Este livro traz questões importantes para o desenvolvimento em nossas vidas, sonhos e projetos, um conhecimento enriquecedor até nós faz repensar sobre este grande mistério da vida que é NÃO DESISTIR e mais do que isso, que soa um pouco clichê: TREINE, ESTUDE, MELHORE, CERQUE-SE DE PESSOAS QUE TE QUEIRAM BEM E TE INSPIREM.  

Gael passou de uma aprendizagem automática para aprendizagem, onde pôde experimentar o melhor conhecimento sobre o meu esporte preferido e isso apreciou o desempenho melhor na sua vida, por que isso é significativo para sua vida, por que isso é significativo para sua vida, por que isso é significativo para sua vida, por que isso agrada ao desempenho de uma dica de leitura e aprofundamento nesta história incrível. 


Thais Paiva é licenciada em Pedagogia
pelo Centro Universitário Módulo,
Pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva e
Professora de educação básica na EM Henrique Tavares/
Emei Sonho de Criança no município de São Sebastião.
Thais.p.paulino@gmail.com

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O bobo e o esperto!

O bobo, assim como é nomeado por muitos dentro de suas características tem a grande capacidade de enxergar aquilo que o esperto não vê, 


O olhar vazio, ou mesmo os aspectos de suas ideias, trás suas estruturas que o esperto e a vida executam em melhores resultados não conseguem perceber.


As dificuldades de exportar tudo se importa claro de como o bobo funciona em suas buscas de ajuda, “o esforço na preservação faz-se por suas ferramentas”.


Aliás, são momentos que o bobo, às vezes até bobão descobrem em interação com terceiros, que o esperto nunca saberá dentro de seu mundo minimizado de sabedoria.


Ah, o boba, o melhor, são os adjetivos considerados superiores a essas pessoas, ou seja, o sentimento de pena, considerados superiores, por não serem demonstrados.


Se o mundo fosse só dos bobos, imagine o quanto reflexiva não seria? O quanto menos corrido o mundo não seria? Ou mesmo, o quanto a sociedade já teria avançado em não fazer nada.


Inclusive, fazer tudo parece á grande missão dos espertos. Estar ativo, desempenhando seus papéis a cada segundo é quase que uma regra. Entretanto, falta-lhes uma grande informação que não faz nada que obtenha as melhores ideias de produtividade.


O bobo consegue do “ando” por mais que o esperto pergunta-se: Com o que melhor está de ficar seguindo a hora do seu tempo? Pois é. Pensando!


O grande erro do esperto, é confundir o bobo de burro. Aliás, pode ser uma estratégia do bobo para progredir, fazendo-se pequeno na busca da grandeza e o que é inteligente com suas essências, se acha tão grande que em essência é pequeno.  


Imagem: Praia do bairro Itaguá – Ubatuba/SP;

Ótimo lugar para não fazer nada!

O nome “Gael”

“Futsal, e as descobertas do menino Dória” 


Sim, este foi o primeiro nome dado ao livro. Livro este que ainda em Word pedi a amigos para lerem e darem um feedback. 


Duas destas pessoas apontaram a mesma observação: associaram o nome “Dória” com a figura política. 


Sob algum aspecto isso me incomodou, não pela posição política do mesmo, mas de fato não queria que houvesse esta relação. 


A partir disso, busquei sugestões de terceiros para redefinir o nome do personagem. 


Thais Paiva, amiga e professora escolar, apresentou diversas opções. Mas no meio deles, teve um que mais me chamou a atenção. Talvez pela proximidade com meu nome, talvez pela praticidade na pronúncia, ou mesmo uma combinação com a história. 


De maneira indefinida, a escolha do “GAEL” pareceu-me até hoje perfeit0, já que carrega em sua essência a generosidade e humildade em seu significado, combinando assim igualmente com sua personalidade dentro da história. 


Com isso, quero agradecer a ela por toda atenção dada neste período de reorganização dos personagens e a todos que de alguma forma também me auxiliaram no desenvolvimento do livro de um modo geral. 


Muito obrigado á todos!


Assista o vídeo!


Sua posição dentro do jogo!

Uma das maiores conquistas do atleta dentro do jogo é conseguir identificar sua posição de ofício. Parece fácil, porém pelas variáveis ​​é comum fazer-se por duvidoso as decisões.


Essas dúvidas e incertezas são baseadas na ausência de experiências ainda quando criança, já que lá no início não se desenvolveu estratégias adequadas a este objetivo.


A não especialização na infância é fundamental para estimular o número de vivências dentre as posições, pois, é principalmente nesta fase que o jogador encontra possibilidades de conhecer o máximo possível do jogo dentro de seu campo de atuação.


Pergunte a um adulto qual posição ele joga. Alguns, com convicção lhe responderão. Entretanto, um grande número cheio de incertezas apontará apenas alternativas que em sua cabeça foi construído por opinião de terceiros, mas decididamente a grande maioria não terá de fato uma afirmação sólida.


Penso ainda, como partida do processo ensino-aprendizagem a agregação de aspectos teóricos aos praticantes na busca de unir teoria e prática como uma maximização do entendimento e conhecimento do jogo de um modo geral.


Você conhece sua posição em alguma modalidade? Qual? E como foi para descobrir? 

“Em final de campeonato não se joga? Se ganha?”

É provável que já tenha ouvido esta expressão no contexto esportivo sendo pronunciado, principalmente por líderes inseridos nestes momentos cruciais de uma competição: ”Em final de campeonato, não se joga, se ganha”, em outras palavras: “vença a partida não importa o que tenha que fazer”. 


Quando se referimos a “final de campeonato”, pode significar o resultado de muito esforço e qualidade para ter chegado a tal destino. É o último jogo para se concretizar um trabalho desacreditado ou apenas concluir aquilo que já era previsto. 


Mas separados por uma “vírgula” vem às seguintes palavras: “não se joga, se ganha”. De fato o que isso pode significar? Aqui fica claro a importância de se ganhar a partida, independente das circunstâncias. Logo chegamos à percepção de que tudo é valido para garantir a tão sonhada vitória. 


Porem cabe inclusive ser antiético? Ser violento? Ser desleal? Até que ponto, esta ânsia de vitória pode ser considerado positivo? 


Se baseando no livro “Futsal, as descobertas de Gael”, o professor Damasco, (um dos principais personagens do livro) traz a seguinte reflexão: “Vença o jogo de modo limpo, leal e se entregue ao máximo”. Com esta indicação, ressignificamos a expressão, e traz a ideia de esforço acima de tudo. 


Quando se tem isso, seja no aspecto coletivo ou individual já pode se considerar digno de merecimento independente da posição ou resultados alcançados. Vencer sempre é bom, porem, compete a você, analisar o que de fato é uma vitória. O placar ou os valores adquiridos?


 

Assista o vídeo!


Meninos e meninas podem praticar esporte juntos?

Temos atualmente o hipismo e a vela como esportes capazes de unir o sexo masculino e feminino numa única modalidade.  Já em todas as outras há a separação entre homens e mulheres.


Pela ótica da fisiologia, o sexo masculino possui maior aptidão física em relação ao feminino. Por conseqüência a divisão das categorias são justas e indiscutíveis. 


Entretanto, ambos os sexos podem atuar juntos até a puberdade, que varia dos oito aos 13 anos. A partir deste período os corpos começam a ganhar proporções diferentes de modo que inicia o diferencial masculino, no aspecto físico. 


Mas e dentro da escola e dentro de projetos sociais da qual não há a possibilidade de criar outros horários de atividade, alem de ser importante a interação entre os alunos? Como trabalhar isso? 


O esporte quando chega ao contexto escolar e em projetos sociais deve entrar com uma configuração diferente em relação a clubes e formações de atletas. 


O profissional da educação física se encontra como um dos principais intermediadores desta questão entre gênero e esporte. São a partir de atividades em conjunto de ambos os sexos que poderá iniciar uma ressignificação destes valores e por conseqüência esplandecer a importância da relação entre meninos e meninas numa mesma atividade, seja um esporte, jogo ou brincadeira. 


Embora, em determinadas atividades os meninos irão apresentar maior habilidade ou maior capacidade física, as meninas também irão se sobressair em relação aos meninos em alguns casos. 


A ideia é que o esporte seja uma ponte a aspectos sociais, promover a igualdade e uma prática esportiva saudável, de modo que todos possam participar de maneira igual. Jogando o mesmo tempo. Participando com a mesma freqüência e sentindo o gosto da vitória e da derrota na mesma proporção. 


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O aluno não é retardado!

A partir das minhas experiências no ensinamento do esporte, percebi que é importante conceder ao aluno a oportunidade dele auto se analisar dentro de suas ações. 


O professor que aponta os erros de imediato ou não permite tempo suficiente para o educando passar por este processo de reflexão, limita a capacidade de desenvolvimento avaliativo. 


Em conversa com alguns atletas, e linkando com minhas vivências enquanto aluno, é perceptível que quando o próprio educando detecta algo a melhorar ou entende a importância de realizar determinada ação a motivação de realizar é maior que quando o professor o solicita. 


Sendo assim, acredito que seja importante rever a quantidade de intervenções que ocorre dentro do ensinamento esportivo, para que o aprendizado seja cada vez mais produtivo. 


Estes conceitos apresentados se encaixam igualmente em diversos outros seguimentos profissionais e da vida de um modo geral.


Assista o vídeo!

Esforço e talento!

“O trabalho duro ganha do talento quando o talento não trabalha duro” – Kevin Durant 


No contexto esportivo, é comum se rotular o praticante em talentoso e não talentoso. Olha-se algumas ações do aluno durante a prática e já se determina se ele nasceu ou não para aquele esporte. 


Trago este exemplo, pois percebo na prática o quanto este tipo de avaliação ocorre no cenário do esporte. Uma criança que não consegue driblar o colega em algumas tentativas é rotulada como ruim ou incapacitada. 


Já aquele, que no primeiro arremesso acerta uma de três, é considerado craque. O que é comum ouvir: “Este nasceu com o dom”, “Nem precisa treinar que é fera”, “É só pegar um bom empresário que vai ser profissional”. 


Uma pesquisa feita por Carol Dweck (professora de psicologia na universidade de Stanford e autora do livro: Mindset: a nova psicologia do sucesso), apresenta que o esforço e o talento estão ligeiramente ligados, mas a dedicação é o que potencializa a evolução do indivíduo. 


Há diversos exemplos no esporte de atletas com poucas condições favoráveis que se sobressaíram e alcançaram patamares elevados. Na mesma medida, atletas com grande potencial, caíram de rendimento durante os anos e a falta de comprometimento com os treinos foi um dos, se não, o principal fator. 


Destaca-se, Guga. Baixo rendimento nas competições sul-americanas em sua infância e adolescência, poderia ter desistido ali do tênis. Entretanto, persistiu e se tornou tri campeão de Roland Garros. Michael Jordan, no ensino médio não participou da seleção principal por atuar a quem do esperado. Posteriormente, virou uma lenda no basquete mundial. Mogssy Bogues jogou basquete na NBA com apenas 1,57m de altura. 


É visível o que a força de vontade pode proporcionar, e mais do que isso, por mais que o aluno ou praticante não demonstre certa categoria em determinado esporte, cuidado com a rotulação prematura, pois como visto, craques em suas modalidades foram antes, atletas normais e medianos.


Assista o vídeo!

Individualidade e individualismo

Você já parou pra pensar se é uma pessoa individual ou individualista? Ou se exerce mais uma que a outra?


Vamos entender mais sobre isso… 


A individualidade é uma característica pessoal que se baseia na formação de novas ideias a partir de uma relação social saudável no contexto da qual está inserido. Em outras palavras, é conseguir desenvolver suas tarefas e atividades recebendo de maneira aberta às sugestões e críticas alheias. 


Aplicar a individualidade consiste em ser independente ou formar seres autônomos que consigam realizar suas coisas sozinhas, porém atendendo abertamente informações de terceiros e solicitando ajuda quando necessário. 


Dentro de uma equipe esportiva, por exemplo, é o jogador desenvolver suas atribuições, mas sempre pensando no melhor para o time. Deixar o companheiro fazer um gol ou ponto em seu lugar se aquela for à melhor opção. Assim é a individualidade. 


O individualismo, por sua vez é marcado por uma personalidade egoísta e dependente. Busca sempre em primeiro plano seus interesses pessoais e não se importa, ou faz pouco caso com as conseqüências de seus atos, desde que não o afete diretamente. 


Se irrita facilmente, quando alguém aponta caminhos diferentes ou possibilidades alternativas como sugestão em suas atividades. Essa característica promove também, seres dependentes que necessitam de ajuda de outras pessoas para fazer suas coisas pessoais. 


No contexto do esporte, o jogador que exerce o individualismo geralmente é aquele “fominha” ou aquele que se preocupa exclusivamente com seu sucesso pessoal. 


Augusto Cury acrescenta que o individualismo é uma característica doentia da personalidade, ancorada na incapacidade de aprender com os outros, na carência de solidariedade, no desejo de atender em primeiro, segundo e terceiro lugar aos próprios interesses. 


Em último lugar ficam as necessidades dos outros. E afirma que desenvolvemos freqüentemente o individualismo, e não a individualidade. 


Pensar só no outro, como pensar só em si, não é, certamente a melhor opção. 


O segredo de tudo está no equilíbrio. Buscar a individualidade atrelada com o individualismo pode vir a ser o caminho ideal. 


Mas cuidado para que não ajam distorções dessas ideias. Um abraço!

                                                                                                                                                                                                                    Augusto Cury é escritor, pesquisador e Dr. em psicologia e psiquiatria.