O futebol feminino está anos atrás!


E pensar que já estamos na 9° edição da Copa do Mundo Feminina.

Sabe quantas vezes o Brasil venceu?
NENHUMA!

Pois bem, se retrocedêssemos a 9° Copa do Mundo masculino, o Brasil já estaria garantindo agora o Bi campeonato mundial.

Ora, e ainda vem mulheres dizerem que merecem ter a mesma valorização que os homens?

Uma equipe eliminada ainda na primeira fase?

Quanta audácia!

Mas gostaria de retroceder agora não em 1962, mas em 1933 ano que o jogador “Garrincha” nasceu.

E que tal avançarmos para 1940, ano que “Pelé” veio a vida?

Que coisa boa!

Mas agora penso o que seria deles se não fossem Celeste Arantes (mãe de Pelé) e Maria Carolina (mãe de Garrincha) se elas não as tivessem os gerado?

Não só deles que foram protagonistas do Bi campeonato mundial do Brasil, mas de toda equipe?

Vemos aí portanto, uma grande importância da figura feminina.

Contudo, penso ainda: quantas mulheres não abdicaram de seus sonhos de praticar futebol por ser reconhecido apenas como uma modalidade masculina?

Quantas Martas não poderíamos ter hoje se não fosse o preconceito abundante social que as cercam?

Somos o país do futebol, e sem margem de dúvidas podíamos ser hoje o maior vencedor de copa do mundo feminino.

Mas nem todas aguentam as pressões sociais, brincadeirinhas sem graça, ofensas, renúncia de serem mães, pouquíssimo respaldo financeiro, pra não dizer inexistente, uma vez que a equipe da Jamaica a qual avançou á fase oitavas de finais desta Copa teve que arcar com todos os custos e despesas da seleção.

É triste! O verdadeiro torcedor Brasileiro está abalado pela eliminação, mas não tem problema nós somos gigantes, só precisamos mostrar que embora as mulheres do Brasil tenham enormes capacidades precisam ser soltas do cárcere social que as prendem.

Estamos, portanto, em 2023, mas se quiser comparar o futebol feminino com o masculino volte lá em 1962 e avalie não só o nível técnico mas os recursos e apoios de ambos.

Vai Brasil!!!

Reflexão sobre Casagrande


Casagrande usou drogas pela primeira vez aos 15 anos quando fumou maconha a convite de um grupo da pesada que morava no mesmo bairro. Segundo ele, o que mais impulsiona a curiosidade é o próprio rótulo de “proibido”

Com o passar dos anos e marcado pela polícia por seu um dos percussores do movimento “Democracia Corintiana” que buscava redemocratizar o país em período de ditadura militar.

Os tiras ficavam furiosos por nunca conseguirem o encontrar com algum flagrante.

Como na vez, ao identificar Casagrande com mais dois amigos os pararam de imediato e iniciaram as revistas. Mesmo percebendo que o grupo estava sob efeito de maconha não puderam fazer nada já que não encontram nenhuma prova que os incriminassem.

Ao perceber que os policiais estavam a se retirar, Casão desafiador toda vida, levantou-se rapidamente e perguntou:
Sargento, o senhor tem fogo? – Enquanto tirou um cigarro do bolso.

A equipe saiu cantando pneu de raiva, e Casagrande “rachou o bico”, enquanto seus amigos o chamava de louco.

Mas em uma oportunidade, foi quase trágico, indo embora de um jogo válido pelo campeonato Paulista, Casão com seus comparsas de aventura seguiam pela avenida marginal fumando um baseado, quando avistaram em baixo da ponte a diante uma blitz da rota com os faróis apagados.

Rapidamente, Casagrande jogou o cigarro de maconha pela janela, mas por infelicidade os tiras viram e sem hesitar mandaram encostar o carro.

Ao perceberem que estavam diante de um dos líderes da Democracia Corintiana, não perderam tempo, iniciou-se um espancamento exigindo que entregassem a droga.

Propositalmente, batiam na região do estômago para não deixar marcas e inibir a possibilidade de sangue. A esta altura, Casagrande temia em ser preso e perder credibilidade com a atividade democrática, pois sabia que a mídia iria deteriorar sua imagem.

Quando já não aguentavam e desesperadamente pediam para cessar a surra, um carro passou em disparada sobre eles e o rádio do camburão informou que se tratava de suspeitos de assalto a banco.

Por sorte, os agentes da rota os deixaram ali e seguiram atrás do tal “ladrão”.

Só que brevemente a polícia local ao dar uma geral em Casagrande, implantaram uma quantidade de cocaína durante a blitz e alegaram ser dele. O levaram preso e fizeram questão de expô-lo abertamente à mídia como portador de drogas. Dias depois foi liberado.


Sua trajetória como profissional no futebol, começou cedo, aos 15 anos, mesmo período que experimentou drogas pela primeira vez.

No corinthians, com sua personalidade autentica, teve dificuldades com alguns técnicos, justamente pela falta de abertura dos mesmos e imposição de ideias, tais métodos que Casa sempre reivindicou, pois acredita que as discussões em conjunto são imprescíndíveis dentro de um grupo, comunidade ou sociedade.

Esta concepção inclusive amadureceu dentro do movimento Democracia Corintiana, uma vez que a diretoria ao pretender contratar determinado jogador, isso entrava em votação dentro o clube e o lado que apresentasse maior quantidade de votos se sobressaia á decisão. Diversos nomes foram vetados pela carência de votos.

Tanto que sua identificação com o PT (Partido dos Trabalhadores) se deu por conta do partido defender estes ideais como muitos outros aspectos humanistas a qual foi o motivador para Casagrande ajudar inclusive arrecadar fundos para suas ações.

Além disso, defende a ideia de que a oposição de pensamentos não pode ser um fator de separação de pessoas, pois ele mesmo relata:
– “Eu me tornei mais flexível como o tempo e até me dou bem com o (Emerson Leão) Leão, com quem tive sérios problemas na época do Corinthians. Eu e ele temos filosofias e conceitos totalmente opostos, mas podemos manter, mesmo assim, uma relação amigável”. Isso, afinal é o princípio da própria democracia.

Casagrande consumiu tanta droga, especificamente cocaína e heroína que teve uma convulsão quase que fatal. Apesar de querer se “limpar”, a dependência tornou tal decisão ainda mais difícil.

Em 2007, já na condição de comentarista esportivo, se manteve acordado por três dias e seu corpo sofreu um “apagão”, justamente quando estava a dirigir seu carro. Por sorte, sobreviveu, mas isto custou o fim de seu casamento, pois teve que confessar a dependência química a esposa. Até então ela não havia percebido, pois o ex jogador disfarçava muito bem.

Sua família, ao perceberem que Walter (seu verdadeiro nome) se encontrava eu grau extremo do vício o internou forçado.

Óbvio que ele não aceitou, mas não tinha mais jeito, já estava na clínica de recuperação, a qual era proibida qualquer tipo de visita ou contato com alguém externo, exatamente para inibir a possibilidade de o paciente convencer seus familiares a interromper o tratamento.

Casagrande, com o tempo aceitou a realidade e se manteve internado por sete meses. A rede globo, emissora que o tinha como funcionário não interferiu em seu contrato e foi fiel aos pagamentos de salários.

Atualmente, Casão anda completamente “limpo”, não suporta o cheiro de maconha e evita incansavelmente ambientes e amizades que remeta de alguma forma às drogas.

Solteiro, e morando sozinho, passa com três psicólogos e praticamente não sai de casa a não ser para trabalhar. Casagrande é um defensor exemplar da democracia e renega qualquer tipo de autoritarismo dentro do cenário social.


Texto escrito pelo Prof. Gabriel Silva

Reflexão sobre Bernardinho (treinador de vôlei)


Formado em economia, sua história no vôlei tem um desfecho curioso e improvável.


Aos 30 anos, após decidir encerrar sua carreira como atleta e retomar profissionalmente para a área da economia, Bernardinho recebe uma ligação inesperada. 

 – Alô!

 – Oi, Bernardo, surgiu uma oportunidade fantástica para você! – disse Dulce, diretora da equipe.

 – E o que um país como a Itália iria querer de um levantador de 30 anos, cuja carreira não tenha conquistado nada expressivo?

 – Não é para jogar Bernardo – explicou Dulce – é para treinar o time feminino do Perugia – e completou – só tem um problema, a equipe está em último lugar no campeonato, somando 14 derrotas em 15 jogos.

Quando souberam que Bernardinho havia aceito tal proposta os comentários foram divididos. Uns o chamavam de louco enquanto outros de corajoso.

Diante disso, Bernardo respondeu:

“Não me chamem de louco porque não sou, como também não se trata de coragem, pois assim seria se a equipe estivesse em primeiro lugar e não em último. Não tenho nada a perder”

Se melhorarmos serei um herói, se mantivermos o desempenho, será uma coisa normal.

Com o tempo, a equipe melhorou, mas nada significativo. Entretanto, esta foi a experiência que iniciou sua carreira como técnico e que o fez criar conceitos e princípios de trabalho.


Ele que acredita na meritocracia, usa a virtude do esforço como primordial em sua gestão.


Exige que seus atletas se entreguem ao máximo durante o processo, mesmo que isso gere aborrecimento de alguns jogadores, e até o xingue por pensamento como na seleção brasileira, masculino, quando os fez treinar no asfalto do estacionamento já que o ginásio se encontrara interditado.

Aliás, Bernardinho demonstra ser bem rígido com suas equipes, bem como no feminino quando tristemente naturalizou um fato como este:

“Talvez uma ou outra chorasse, ou me xingasse em silêncio”


Seria isso uma coisa normal?

Contudo, Bernardinho conquistou carinho de diversos atletas durante sua carreira, pelo menos da maioria.

Na seleção feminina, alcançou o bronze olímpico em 1996 e 2000.

No masculino, garantiu o ouro  olímpico em 2004 e 2016. Além de se tornar tricampeão mundial.

Atualmente, após pedir desligamento da seleção Francesa alegando problemas pessoais, Bernardinho comanda a equipe do SESC masculino.

Texto escrito pelo Prof. Gabriel Silva


Reflexão sobre Abel Ferreira!

Nós damos algumas pistas, mas quem realmente faz a diferença são os jogadores. Os verdadeiros protagonistas do jogo.

Abel Ferreira


Em um de seus primeiros dias de trabalho, Abel apontou para seu lateral esquerdo da oportunidade (Matias Viña), e perguntou ao grupo: estão a ver aquele rapaz sozinho ali no canto?

Tem treze jogos consecutivos nas pernas a jogar noventa minutos e em breve irá para sua seleção. Vou precisar de um lado esquerdo, quem está disposto a atuar lá por um período?

Neste momento, Abel já garantiu grande confiança dos jogadores, pois nem eles esperavam por esta pergunta e assim, sem imaginar Scarpa e Rafael (jogador da base) se propuseram em atuar naquele setor.

Um dos marcos do treinador, fora de fato, esta abertura e autonomia que sempre concedeu aos jogadores, pois suas ideias de jogo foram construídas em conjunto e não individualmente como muitos técnicos optam em fazer.

Mas, além disso, levantei 6 pontos que mais me chamou atenção em sua filosofia de trabalho:

    1. Sistemas de jogo adaptados: isto é, sua forma de jogar, na maioria das vezes se baseiam em seu oponente, isso com minuciosa análise do adversário, sobretudo, em jogos mais importantes;

    2. Antecede às situações: Também por mérito de bastantes estudos, sua comissão técnica investiga as possíveis mudanças do técnico contrário a promover em suas equipes. Desta forma, Abel, poucas vezes é surpreendido;

    3. Planos alternativos: Sempre haverá um plano B ou C caso o A não dê certo;

    4. Se reinventar com a alta demanda:  O calendário do futebol é bem apertado e cansativo, desta forma, a comissão teve que recorrer à tecnologia para se comunicar mais e melhor, com os atletas. O grupo de Whatsapp foi uma solução, divididos em três grupos: defesa; ataque; equipe completa; lá expostos vídeos de adversários e informações internas; 

5. Aspectos psicológicos:  A motivação dos jogadores é  fortemente trabalhada na gestão de Abel, desde mensagens e frases espalhadas no CT, até cartas do treinador aos atletas;

6. O futebol nacional:  Desde sua chegada ao Brasil, Abel Ferreira demonstra bastante preocupação e interesse em melhorar o futebol nacional do país, tanto quanto as últimas páginas do livro sugerem:

Profissionalização dos árbitros;

Fair play financeiro;

Controle de qualidade dos gramados;

Abel já deixou minha admiração pelo seu bonito trabalho no futebol Brasileiro.

Ah! antes que me esqueça, sou corinthiano!

Destinos de Gael!

Estes 18 estados (incluindo Piauí) que o livro se encontra, tive o previlégio de receber o retorno da maioria dos leitores que por sinal fiquei bastante contente com a aceitação que o mesmo teve neste período.


Feedback’s esses que fiz questão em expor no meu perfil no instagram. Inclusive, asseguro que tenho muita vontade em receber mais retornos destes, seja a avaliação boa ou ruim.


Além disso, gostaria de ressaltar que o público a qual usufruiu da obra é um tanto que diversificado, aja visto que temos leitores desde crianças à senhoras e senhores. Gostaria de destacar, no entanto, 3 crianças: Bianca (11 anos), Cecillya (7 anos) e o Jaelzinho (10 anos) – todos de SP.


Este último aliás, ao me solicitar o livro me garantiu que mesmo se o pai não quisesse comprar, abriria seu cofrinho e me mandaria o valor. Confesso que esta venda me emocionou. Fiz questão, portanto, de preparar uma dedicatória altamente transparente e sincera do que sentia.


Outros dois que fiquei muito surpreso com a aquisição foi o professor Larte de SC, técnico da equipe Pato futsal. E o outro, simplesmente Marquinhos Xavier, atual técnico da equipe Carlos Barbosa e da seleção Brasileira.


Isso sem contar, técnico da base do corinthians, preparador de goleiros do atlântico futsal, alguns jogadores e jogadoras profissionais.


Não só esses, mas todos de um modo geral que tive a oportunidade de compartilhá-lo é uma felicidade imensa e espero que algum dia você também possa sob algum aspecto sentir isso que sinto.


Do mais, o meu muito obrigado a todos que me acompanha e me ajuda nesta caminhada.


Abraço!!


Resenha do prof. Fernando Freitas


Livro fantástico meus amigos. Uma breve viagem no tempo, do nosso futsal, desde sua origem até os dias atuais, inserida dentro de uma história, que tem como personagem principal, o garoto gael, professor Damasco e seus dois companheiros de clube: Pedro e João.


Confesso que ler esse livro me trouxe uma alegria contagiante e agregou bastante dentro daquilo que eu do FUTSAL. Além de fornecer ao leitor o conhecimento sobre uma modalidade, você pode escolher uma história que pode ser a nossa. o erro e ser melhor que você mesmo ou ACEITAR a derrota e simplesmente desistir, por medo de voltar novamente.


Neste livro, tenho certeza de que é preciso DESCONSTRUIR para CONSTRUIR.  É necessário ter a mente aberta o tempo todo, para estar sempre a um passo, da evolução. Quero neste momento, PARABENIZAR ao autor do livro, pela excelente ideia de colocar os conhecimentos adquiridos da modalidade, dentro de uma história de um garoto, que nunca deixou de acreditar nos seus sonhos.


Muito obrigado, por proporcionar ao leitor, que na vida, não se vive só de VITÓRIAS.  Onde o talento por si só, não será capaz, de vencer sempre.  Requerendo assim, do, foco e muito trabalho árduo para fazer de você esforço, um verdadeiro vencedor.

 


Fernando Freitas é graduando em Bacharelado em Educação Física e monitor de uma equipe de futsal em Acaraú – CE

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Resenha da prof. Thais Paiva

“(…) Filho, não resiste à tristeza. Deixe ela se instalar em você e sinta. Logo, se esvai e toda aquela vontade de desistir se vai com ela. Uma derrota é passageira, mas a resistência se perpetua. A única forma de saber se nasceu para isso ou não é o prazer que sente em jogar e aprender sobre o futsal.(…)”                         

Esse é um trecho muito marcante do livro. Sábias palavras proferidas por Francisco, pai do menino – o personagem principal dessa história – na tentativa de consolar o pequeno Gael, depois de alguns perrengues nos jogos de futsal.                

Fazendo um paralelo em nossas vidas, que tangencia e nossos baixos corações pulsar, seguirá um paralelo de nossos corações, seguindo o que faz o conflito entre com esforço e esforços altos ou estagnarmos na zona de conforto aos altos e baixos ou estagnarmos uma das decisões mais importantes a se tomar. E como dizia Thomas Alva Edison “Muitos dos fracassos da vida são pessoas que não perceberam o quão perto elas estavam do êxito quando elas desistiram.”           

O professor Damasco, buscou estratégicos para contribuir com o entendimento dos alunos sobre o jogo. Com efeito, além dos treinos, estude sobre a teoria da modalidade e diversos conteúdos que o cercam. Conteúdos apresentados desde as origens do futsal e até mesmo o que fazer quando estão ou não com a bola. Deste modo, os alunos vivenciaram uma trajetória de aprendizados e descobertas na esperança de que o desempenho no futuro fosse aperfeiçoado.

Após essa leitura, me pego pensando em estratégias para a vida, será que saberá o que fazer quando não tivermos o domínio da partida? Quando não estamos com “bola”? Será que em nossas vidas, nos sentimos perdidos e paralisados ​​ao nos depararmos com as fases turbulentas, como partida de futsal? 

Este livro traz questões importantes para o desenvolvimento em nossas vidas, sonhos e projetos, um conhecimento enriquecedor até nós faz repensar sobre este grande mistério da vida que é NÃO DESISTIR e mais do que isso, que soa um pouco clichê: TREINE, ESTUDE, MELHORE, CERQUE-SE DE PESSOAS QUE TE QUEIRAM BEM E TE INSPIREM.  

Gael passou de uma aprendizagem automática para aprendizagem, onde pôde experimentar o melhor conhecimento sobre o meu esporte preferido e isso apreciou o desempenho melhor na sua vida, por que isso é significativo para sua vida, por que isso é significativo para sua vida, por que isso é significativo para sua vida, por que isso agrada ao desempenho de uma dica de leitura e aprofundamento nesta história incrível. 


Thais Paiva é licenciada em Pedagogia
pelo Centro Universitário Módulo,
Pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva e
Professora de educação básica na EM Henrique Tavares/
Emei Sonho de Criança no município de São Sebastião.
Thais.p.paulino@gmail.com

Para adquirir o livro segue meus contatos abaixo:

Sua posição dentro do jogo!

Uma das maiores conquistas do atleta dentro do jogo é conseguir identificar sua posição de ofício. Parece fácil, porém pelas variáveis ​​é comum fazer-se por duvidoso as decisões.


Essas dúvidas e incertezas são baseadas na ausência de experiências ainda quando criança, já que lá no início não se desenvolveu estratégias adequadas a este objetivo.


A não especialização na infância é fundamental para estimular o número de vivências dentre as posições, pois, é principalmente nesta fase que o jogador encontra possibilidades de conhecer o máximo possível do jogo dentro de seu campo de atuação.


Pergunte a um adulto qual posição ele joga. Alguns, com convicção lhe responderão. Entretanto, um grande número cheio de incertezas apontará apenas alternativas que em sua cabeça foi construído por opinião de terceiros, mas decididamente a grande maioria não terá de fato uma afirmação sólida.


Penso ainda, como partida do processo ensino-aprendizagem a agregação de aspectos teóricos aos praticantes na busca de unir teoria e prática como uma maximização do entendimento e conhecimento do jogo de um modo geral.


Você conhece sua posição em alguma modalidade? Qual? E como foi para descobrir? 

“Em final de campeonato não se joga? Se ganha?”

É provável que já tenha ouvido esta expressão no contexto esportivo sendo pronunciado, principalmente por líderes inseridos nestes momentos cruciais de uma competição: ”Em final de campeonato, não se joga, se ganha”, em outras palavras: “vença a partida não importa o que tenha que fazer”. 


Quando se referimos a “final de campeonato”, pode significar o resultado de muito esforço e qualidade para ter chegado a tal destino. É o último jogo para se concretizar um trabalho desacreditado ou apenas concluir aquilo que já era previsto. 


Mas separados por uma “vírgula” vem às seguintes palavras: “não se joga, se ganha”. De fato o que isso pode significar? Aqui fica claro a importância de se ganhar a partida, independente das circunstâncias. Logo chegamos à percepção de que tudo é valido para garantir a tão sonhada vitória. 


Porem cabe inclusive ser antiético? Ser violento? Ser desleal? Até que ponto, esta ânsia de vitória pode ser considerado positivo? 


Se baseando no livro “Futsal, as descobertas de Gael”, o professor Damasco, (um dos principais personagens do livro) traz a seguinte reflexão: “Vença o jogo de modo limpo, leal e se entregue ao máximo”. Com esta indicação, ressignificamos a expressão, e traz a ideia de esforço acima de tudo. 


Quando se tem isso, seja no aspecto coletivo ou individual já pode se considerar digno de merecimento independente da posição ou resultados alcançados. Vencer sempre é bom, porem, compete a você, analisar o que de fato é uma vitória. O placar ou os valores adquiridos?


 

Assista o vídeo!


Meninos e meninas podem praticar esporte juntos?

Temos atualmente o hipismo e a vela como esportes capazes de unir o sexo masculino e feminino numa única modalidade.  Já em todas as outras há a separação entre homens e mulheres.


Pela ótica da fisiologia, o sexo masculino possui maior aptidão física em relação ao feminino. Por conseqüência a divisão das categorias são justas e indiscutíveis. 


Entretanto, ambos os sexos podem atuar juntos até a puberdade, que varia dos oito aos 13 anos. A partir deste período os corpos começam a ganhar proporções diferentes de modo que inicia o diferencial masculino, no aspecto físico. 


Mas e dentro da escola e dentro de projetos sociais da qual não há a possibilidade de criar outros horários de atividade, alem de ser importante a interação entre os alunos? Como trabalhar isso? 


O esporte quando chega ao contexto escolar e em projetos sociais deve entrar com uma configuração diferente em relação a clubes e formações de atletas. 


O profissional da educação física se encontra como um dos principais intermediadores desta questão entre gênero e esporte. São a partir de atividades em conjunto de ambos os sexos que poderá iniciar uma ressignificação destes valores e por conseqüência esplandecer a importância da relação entre meninos e meninas numa mesma atividade, seja um esporte, jogo ou brincadeira. 


Embora, em determinadas atividades os meninos irão apresentar maior habilidade ou maior capacidade física, as meninas também irão se sobressair em relação aos meninos em alguns casos. 


A ideia é que o esporte seja uma ponte a aspectos sociais, promover a igualdade e uma prática esportiva saudável, de modo que todos possam participar de maneira igual. Jogando o mesmo tempo. Participando com a mesma freqüência e sentindo o gosto da vitória e da derrota na mesma proporção. 


Assista o vídeo!