A menina que lutou pelos direitos diretos sob um sistema de direita enfrentou enormes dificuldades de educação.
Malala, mal falava, mas era vista como mal feitora pelos olhos dos impostores.
Por ser mulher, sua participação social era ainda mais limitada, saciava poucos desejos societários.
Não se tratava inclusive, de sexo, saidinhas festivas ou confraternização.
Estamos falando de desejos escolares como filosofia, geografia ou sociologia.
Paquistão, país onde nasceu, Vale do Swat região onde cresceu foi praticamente jogada pra lá e pra cá junto a família por um grupo que predominou a comunidade.
Talibã, os que inibiram a expectativa do amanhã de muitas crianças e mulheres em sua sociedade.
Malala, quando decidiu falar, ou melhor, reivindicar aquilo visto como básico a uma população, os extremistas se sentiram desafiados e não reivindicaram , mas atiraram a quem a havia os incitados.
Educação à todos, o que ela queria era isso, mas não se pode fazer tal pedido quando as armas dominam uma comunidade ao invés dos livros.
Mulher circulando livre pelas ruas e direitos iguais dos homens sempre foram pautas a ela defendidas, mas foram ocultadas de suas solicitações já que seu país lutava por outras questões.
Destruições. Sim. Abolição das poucas escolas existentes, bombas, tiros, granadas, essa era a realidade no Paquistão onde Malala viveu.
Dentro de um ônibus, protegida apenas por um véu, a qual questionou diversas vezes que não era isso que Deus a levaria para o céu, mas praticar a essência do bem.
Não foi suficiente, no entanto, impedir que as balas disparadas por um terrorista as atingisse. Três tiros foi suficiente para abalar o mundo.
Comoção mundial. Manchete no jornal: “A história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã”.
Os melhores hospitais, os melhores médicos, tudo conspirou a favor dela, já que do Paquistão fora transferida para Inglaterra.
Imprensa, políticos, líderes mundiais todos na espera de Malala para derrotar nas ideias o autoritarismo, ditaduras e todos movimentos que impedem justiça social a um país.
Com 25 anos, totalmente recuperada, foi inserida no cenário de reconstrução coletiva das comunidades.
Malala, segue lutando incansavelmente pelo anti preconceito, injustiças e equidade.
“Meu pai quando foi a França para receber um prêmio em meu nome disse a platéia: “No meu lado do mundo a maior parte das pessoas é conhecida pelos filhos que têm. Sou um dos poucos pais sortudos conhecidos pela filha que têm”.
Gabriel Silva é autor do livro: “Futsal, as descobertas de Gael”. Formado em Educação Física pelo Centro Universitário Módulo – Caraguatatuba-SP e cursa Educação Física Bacharelado pela faculdade Uniasselvi – São Paulo-SP.
Ótimo
Malala,representa a resiliência do feminino no mundo, assim como marielle representa a resistência contra a heteronormatividade, o patriarcado patrimonialista em terra brasilis, parafraseando Paulo freire:a educação não muda o mundo, a educação muda as pessoas e as pessoas muda o mundo..