Temos atualmente o hipismo e a vela como esportes capazes de unir o sexo masculino e feminino numa única modalidade. Já em todas as outras há a separação entre homens e mulheres.
Pela ótica da fisiologia, o sexo masculino possui maior aptidão física em relação ao feminino. Por conseqüência a divisão das categorias são justas e indiscutíveis.
Entretanto, ambos os sexos podem atuar juntos até a puberdade, que varia dos oito aos 13 anos. A partir deste período os corpos começam a ganhar proporções diferentes de modo que inicia o diferencial masculino, no aspecto físico.
Mas e dentro da escola e dentro de projetos sociais da qual não há a possibilidade de criar outros horários de atividade, alem de ser importante a interação entre os alunos? Como trabalhar isso?
O esporte quando chega ao contexto escolar e em projetos sociais deve entrar com uma configuração diferente em relação a clubes e formações de atletas.
O profissional da educação física se encontra como um dos principais intermediadores desta questão entre gênero e esporte. São a partir de atividades em conjunto de ambos os sexos que poderá iniciar uma ressignificação destes valores e por conseqüência esplandecer a importância da relação entre meninos e meninas numa mesma atividade, seja um esporte, jogo ou brincadeira.
Embora, em determinadas atividades os meninos irão apresentar maior habilidade ou maior capacidade física, as meninas também irão se sobressair em relação aos meninos em alguns casos.
A ideia é que o esporte seja uma ponte a aspectos sociais, promover a igualdade e uma prática esportiva saudável, de modo que todos possam participar de maneira igual. Jogando o mesmo tempo. Participando com a mesma freqüência e sentindo o gosto da vitória e da derrota na mesma proporção.
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