“Em final de campeonato não se joga? Se ganha?”

É provável que já tenha ouvido esta expressão no contexto esportivo sendo pronunciado, principalmente por líderes inseridos nestes momentos cruciais de uma competição: ”Em final de campeonato, não se joga, se ganha”, em outras palavras: “vença a partida não importa o que tenha que fazer”. 


Quando se referimos a “final de campeonato”, pode significar o resultado de muito esforço e qualidade para ter chegado a tal destino. É o último jogo para se concretizar um trabalho desacreditado ou apenas concluir aquilo que já era previsto. 


Mas separados por uma “vírgula” vem às seguintes palavras: “não se joga, se ganha”. De fato o que isso pode significar? Aqui fica claro a importância de se ganhar a partida, independente das circunstâncias. Logo chegamos à percepção de que tudo é valido para garantir a tão sonhada vitória. 


Porem cabe inclusive ser antiético? Ser violento? Ser desleal? Até que ponto, esta ânsia de vitória pode ser considerado positivo? 


Se baseando no livro “Futsal, as descobertas de Gael”, o professor Damasco, (um dos principais personagens do livro) traz a seguinte reflexão: “Vença o jogo de modo limpo, leal e se entregue ao máximo”. Com esta indicação, ressignificamos a expressão, e traz a ideia de esforço acima de tudo. 


Quando se tem isso, seja no aspecto coletivo ou individual já pode se considerar digno de merecimento independente da posição ou resultados alcançados. Vencer sempre é bom, porem, compete a você, analisar o que de fato é uma vitória. O placar ou os valores adquiridos?


 

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